No período de um ano de operação da Águas de Teresina (julho 2017 a julho de 2018), a capital do Piauí evoluiu sua cobertura de esgoto de 19% para 31%, um crescimento de mais de 60%. Os números refletem o investimento na ampliação dos serviços de coleta, afastamento e tratamento do esgoto. O índice de cobertura foi homologado pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete) e divulgado no último dia 21 de março.
A Águas de Teresina é responsável pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário na zona urbana da capital desde o dia 7 de julho de 2017. A partir de então, a empresa vem trabalhando na manutenção e ampliação do sistema, que já apresenta maior eficiência e confiabilidade operacional. Atualmente, cerca de 252 mil teresinenses contam com o serviço de coleta e tratamento de esgoto. A Águas de Teresina trabalha com o propósito de tornar Teresina referência em saneamento no Nordeste.
O crescimento registrado no período entre julho de 2017 e julho de 2018, demonstra a capacidade técnica, operacional e financeira da empresa e o comprometimento em avançar no serviço e atender as metas estabelecidas em contrato, que vão de encontro ao Plano Municipal de Saneamento Básico. No ano passado, a Águas de Teresina lançou o Teresina Saneada, programa que marcou o início das obras para ampliação da rede de esgotamento sanitário. Em poucos anos, a previsão é de que sejam construídas sete estações elevatórias e implantados 400 km de rede de esgoto. Os bairros inicialmente contemplados por essas obras são: Matadouro, Parque Alvorada, Aeroporto, Itaperu e Nova Brasília. As ações estão em acordo ao Plano de Investimento em Esgoto, que traz diretrizes para projetos, obras e investimentos para 30 anos.
“Nós temos com uma das metas mais ousadas do contrato de subconcessão promover a ampliação da cobertura de esgoto de modo a termos, até o ano de 2033, ou seja, até o 16º ano do contrato, um índice de 90% da população atendida com rede de esgotamento sanitário. O acesso a esse serviço é fundamental para termos uma cidade com qualidade de vida e mais valorizada nos aspectos econômico, social, imobiliário e turístico, garantindo o mais importante: saúde”, diz Cleyson Jacomini, diretor-presidente da Águas de Teresina.
Redução de aguapés no Rio Poti – Uma avaliação recente feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semam), identificou uma redução significativa na quantidade de aguapés no Rio Poti, especialmente durante o B-R-O Bró, período em que normalmente há a proliferação das plantas. A Eichornia normalmente se alastra em leitos de rios e se alimenta de resíduos orgânicos, como lixo e esgoto. A planta pode causar a mortandade de peixes, atrapalhar a navegação de embarcações e ainda colocar em risco o funcionamento de hidroelétricas.
“Os aguapés sumiram porque o alimento do aguapé também sumiu. O esgoto deixou de ser jogado no Rio Poti. Logo, com a escassez de alimento, os aguapés sumiram. Hoje o Rio Poti está mais limpo, provavelmente, enquanto as estações elevatórias (que levam esgoto para as estações de tratamento), estiverem funcionando, vai continuar limpo”, fala Olavo Braz, secretário municipal de meio ambiente.
Modernização do sistema – As Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs) e Estações Elevatórias de Esgotos (EEEs) passaram por readequações como reativação de geradores, instalação de equipamentos reserva, além da urbanização em algumas dessas unidades. Todos esses investimentos integram o planejamento de modernização e ampliação do sistema. Também foi realizada a substituição de coletor tronco de esgoto, na zona Leste da capital. Com aproximadamente 600 metros de extensão, o equipamento é responsável por receber esgoto e o conduzir à EEE Riverside – unidade revitalizada pela concessionária.
No início de dezembro do ano passado, foram substituídos aproximadamente 400 metros de rede coletora de esgoto na avenida Raul Lopes, trecho que deteriorou em razão da inadequação de material e sobrecarga da indevida contribuição de águas pluviais. A obra foi executada em caráter emergencial e finalizada em 15 dias, num trabalho que ocorreu diuturnamente. Em 30 anos de concessão os investimentos chegarão a R$ 1,7 bilhão, sendo que R$ 650 milhões serão aplicados ainda nos cinco primeiros anos do contrato.
Fonte: Assessoria de Comunicação Águas de Teresina